Quando eu vim de Minas... trouxe ouro em pó... cantava Clara Nunes, inesquecível cantora mineira e uma das mais belas vozes da MPB. Pois eu, quando fui a Minas, trouxe Ora-Pro-Nobis (Pereskia Aculeata). Em Tiradentes, fizemos questão de comer o famoso Frango com Ora-Pro-Nobis, no simpático restaurante da foto abaixo, que se chama... Ora-Pro-Nobis! Dizem que a erva ganhou esse nome porque crescia no quintal de uma Igreja e o pessoal aproveitava a hora da oração (o tal Ora-Pro-Nobis) e, escondido do padre, catava as folhas para comer. Hoje a gente ri dessa história e pensa "por que alguém se daria tanto trabalho para catar uma capoeira?", mas é fato que essa trepadeira é riquíssima em proteínas biodisponíveis, um monte de vitamina C e ferro, o que lhe valeu também a alcunha de "carne de pobre". Em outras palavras, trata-se de um valiosíssimo aporte proteico e vitamínico para qualquer dieta, uma opção de ouro para quem é vegetariano, obeso ou dislipidêmico, para idosos que já não podem mastigar carne e por aí vai. Minhas mudas estão pequenas, mas a receita do frango já as espreita, quietinha...
À mesa: aipim frito, angu, couve, arroz e frango com ora-pro-nobis.
Não tinha uma polenta nesta mesa? Tenho duas suspeitas: ou aquelas bisnaguinhas que tu chamaste de "aipim frito" ou aquele prato com um conteúdo amarelo, ao qual chamaste de "angu"...
ResponderExcluirNão parece muito o teu "modus operandi" entrar em um restaurante e não pedir polenta. Lembro vagamente de um comentário: "angu é como os mineiros chamam a polenta nestas bandas do Brasil".
Inimigos! Inimigos na trincheira! Eu jamais compararia as duas coisas! Nada a ver! Eu protesto, eu protesto!
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