Un Giardin sul Balcon

"Non ghe xe erba che la varda in sù che non la gabbia la so virtù" (da tradição vêneta)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Variedades: Achyrocline satureioides






Como todo gaúcho em manhã de sexta-feira santa, eu também parei o carro à beira da rodovia para colher a macela (Achyrocline satureioides). Tradição, sim, mas a história de acordar de madrugada, para pegar a macela ainda orvalhada, já não é comigo. A macela é um arbusto típico do pampa e, creio eu, ninguém a planta em casa. A partir de março, quando floresce, se encontra por toda a parte, pelos campos e na cidade, vendida em maços pelas crianças índias, como se vê na imagem abaixo, registrada pela Gazeta virtual de Santa Cruz do Sul:




A macela dá um chá delicioso, muito bom para quando a gente enjoa por ter comido demais. Ela recheia os travesseiros dos nenês, que dormem mais tranquilos com o cheirinho. Dizem que serve para clarear cabelos, tanto quanto a camomila. Tenho algumas experiências culinárias em mente... esperemos os próximos capítulos...


Easter Friday is the best day of the year to search for macela (Achyrocline satureioides) in the fields. Legends tell that its healing powers peak before sunrise, "dew besprinkled", as Byron would say. But away with all such things as getting up early! It is a holliday! We, gauchos, use our beloved macela to season mate/chimarrão, to stuff babies pillows (its wonderful scent is indeed very soothing) and as a digestive aftermeal infusion. Myself, I am thinking about... mousses and icecreams... let's see what happens next.

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