Como já mencionei em um post anterior, sou louca por suchète - abobrinhas. Tentei plantá-las e até comi umas flores, mas as moscas brancas também adoram abobrinha e comeram minhas mudas. Enfim, baixas da guerra. Entre minhas receitas favoritas com suchète, está a abobrinha madrileña, que aprendi na Escola de Gastronomia, com a Professora Selma Queiroz. É bem fácil.
Primeiro, a gente rala as abobrinhas (parando antes de chegar no miolo, que é amargo). Daí, se faz o degorgè, que é salgar e deixar escorrer num scolapasta (escorredor de massa) por uma meia hora. Depois de lavar e espremer as abobrinhas raladas, é só refogá-las em azeite, alho, anchovas, alcaparras enxaguadas e azeitonas sem caroço. Hummm, melhor ainda se a gente conseguir esperar um dia antes de comer, o que nunca acontece aqui em casa.
A receita preferida do Gustavo é lasagne di suchète: eu faço um ragù de carne bem caprichado, como se fosse para lasagne bolognese. Ralo um pecorino e frito as tiras de abobrinha, empanadas em farinha de trigo. Daí é só alternar as camadas numa forma: ragù, abobrinha, queijo, até terminar. Gratinar por uns dez minutos e pronto. Almoção de domingo.
Nossa, adorei essa receita! Seguir o teu blog é um perigo.... :-D
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