Sendo de origem eslava, o Gustavo tem uma atração genética por charcutaria. Em Teutônia, a gente encontra no mercado uma infinidade desses produtos, além de cervejas artesanais e produtos de confeitaria que são um capítulo a parte. Outro dia, só para variar o trivial (polenta, salame e queijo), comprei alguns embutidos feitos aqui: bierwurst (suponho que leve cerveja em sua composição), bratwurst (salsicha feita com pequenos pedaços de carne de vaca, porco e vitela), queijo de porco e pequenas bockwurst (salsichas de carne cozida e cor alaranjada). Acompanhei com um purê de batatas (Kartoffel, em alemão, cartufulis, em furlan), chucrute com kümmel e bacon (sauerkraut, em alemão, cràuti, em vêneto), duas mostardas preparadas e cren. É fascinante perceber que as fronteiras políticas e geográficas não coincidem com as culturais. A cada dia, desvendo novos entrelaçamentos da culinária do nordeste italiano com a culinária alemã e austro-húngara, os quais se desdobraram até lugares tão distantes como a Polônia e o Rio Grande e quem sabe aonde mais...
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