Acho que não cozinhei direito, porque ela perdeu a linda cor que aparece abaixo. Estou preservando esses ramos, para ver se consigo fazê-la "pegar de galho". O gosto é azedinho, como o da acetosa, também em função do ácido oxálico.
Esta foi uma grata surpresa do fim de semana: estava em meio aos chás, na barraca de ervas, ali, anônima, sem que nenhum dos passantes desconfiasse de seu ilustra passado. Existem registros do emprego da beldroega (Portulaca oleracea) como alimento em sítios arqueológicos que datam do século VII A.C. O filósofo Plínio, o velho, recomendava seu emprego como amuleto de sorte. Os japoneses a empregam como uma das sete ervas sagradas de seu ritual de ano novo. Apesar de tudo isso, a beldroega tem sido tratada como erva daninha. Nesses tempos em que todo mundo quer turbinar o cérebro com ácidos graxos ômega 3, é curioso que ninguém se recorde de que a beldroega concentra os mais amtos níveis dessas substâncias em todo o reino vegetal. Em função de seus altos níveis de ácido oxálico, é preciso não exagerar na ingesta, se os cálculos renais estiverem fora da ordem do dia. Também por isso, é preciso cozinhá-la rápido, com gotas de limão ou branqueando-a, para evitar que perca sua linda cor. Crus, os brotos mais jovens podem figurar em sanduíches ou saladas. Vale a pena experimentar.
Purslane (Portulaca oleracea) has been used as a vegetable for a very long time. Pliny, the old, Roman philosopher, recommended it as a charm against all evil and the Japanese still employ it as one of the seven sacred herbs of their new year ritual. Purslane may be considered more a weed than a vegetable nowadays, but this is not justified, since it contains high levels of fatty acids, substances known as brain functioning enhancers. It can be eaten raw or slightly cooked, with a few drops of lemon, in order to avoid its darkening.
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