Estou vivendo uma "fase Laranja" na cozinha. Se alguém for alérgico à laranja, é bom me avisar, porque tenho colocado laranja em tudo, até no café. E tem coisa melhor? Está na época, a gente ganha de presente e é uma fruta muito, mas muito versátil, que pode ser inteiramente aproveitada. Prova do que estou dizendo é essa receita aqui: casquinhas açucaradas. Enquanto via tevê, descasquei as laranjas de suco antes de espremê-las e cortei as tirinhas. No dia seguinte, cozinhei as casquinhas em água levemente fervendo, trocando a água algumas vezes. Escorri, pesei e acrescentei à panela o mesmo peso de açúcar cristal. Cobri com água de novo. Deixei cozinhar por duas horas, até que as casquinhas absorvessem toda a calda e ficassem translúcidas. Espalhei sobre papel manteiga e joguei açúcar refinado. Sequei no forno já desligado, mas ainda quente, com a porta aberta. Levei um pouco para o serviço hoje e tudo foi instantaneamente fagocitado.
PS: O melhor dessa receita é que até eu gostei, porque não é amarga como as casquinhas que a gente compra prontas por aí. E olhem que eu odeio, mas odeio frutas cristalizadas. Cheguei a integrar uma comunidade no falecido Orkut chamada "Eu odeio frutas cristalizadas". Pensando melhor, o que eu desgosto é a ruptura na expectativa sensorial, a pegadinha. Não tem coisa mais desagradável que a gente morder um bolo, esperando achar aquele colchão fofinho de consistência uniforme e esponjosa... e dar com o dente num corpo estranho, meio doce, meio amargo, feito um pedaço duro de gelatina. É por isso que cucas, panettones e cassatas passam batidos por mim, nem ligo. E o que dizer dos sádicos que põem essas coisas em salgados então! Bah! Bota brincadeira de mau gosto nisso. Mas comer pura, assim, bem visível, até que é bem bom...
PS: O melhor dessa receita é que até eu gostei, porque não é amarga como as casquinhas que a gente compra prontas por aí. E olhem que eu odeio, mas odeio frutas cristalizadas. Cheguei a integrar uma comunidade no falecido Orkut chamada "Eu odeio frutas cristalizadas". Pensando melhor, o que eu desgosto é a ruptura na expectativa sensorial, a pegadinha. Não tem coisa mais desagradável que a gente morder um bolo, esperando achar aquele colchão fofinho de consistência uniforme e esponjosa... e dar com o dente num corpo estranho, meio doce, meio amargo, feito um pedaço duro de gelatina. É por isso que cucas, panettones e cassatas passam batidos por mim, nem ligo. E o que dizer dos sádicos que põem essas coisas em salgados então! Bah! Bota brincadeira de mau gosto nisso. Mas comer pura, assim, bem visível, até que é bem bom...
Picasso had it blue, VanGogh had it yellow... I am in an Orange Period. If any of my friends is allergic to oranges, it is wise to warn me, because I'm adding orange to virtually everything, including coffee. Can't get any better than this: it is seasonal, it is a common gift this time of the year and it is a wild card, which can be wholly consumed, as illustrated by this recipe: candied orange peel. While peeling the oranges you make juice with, mind letting the white part attached to the fruit, because this is the sourness you don't want in your candy. Then, cut it as you like, I prefer long, thin strips, and toss in a pan and cover with water. Gently boil it for about an hour, changing the water 2 or 3 times. Drain, weight and add the same weight in granulated sugar, barely covering with water. Simmer until the peel is translucent and nearly all syrup has been absorbed. Let it dry for a day over parchment paper and then sprinkle confectioners sugar all over it. This delicious treat can be stored in jars for up to 6 months and is a marvellous companion to a cup of coffee or hot tea.
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