Como todos sabem, o endro (Anethum graveolens) detesta transplantes. Suas raízes delicadas não toleram a mínima perturbação. Apesar de saber da interdição, ousei incomodar meu endro, pois precisava livrá-lo de uma terra repleta de pragas. Imaginando que ele poderia não sobreviver à cirurgia, aproveitei os ramos mais tenros numa massinha descompromissada. O salmão em lata ressuscitou ao ser flambado na vodca, salteado na manteiga, misturado com nata e polvilhado de endro e pimenta. Ao viajar do Alaska até Jaguarão, contudo, perdeu um tanto da sua cor. Tive de recorrer a um blush vindo do giardin: um golinho de suco de beterraba. A czarina aprovaria, com certeza, meu pequeno truque.
Penne alla Czarina: canned salmon (not so pink after all the travelling from Alaska to my kitchen) flamed with vodca, sautèed in butter and mixed with cream, pepper and fresh dill. A hint of beet juice was a much useful make-up to raise my fish from the dead. Dill roots are better left undisturbed but I had to move my plants to a new container in order to avoid some pests. This may have been our farewell dinner...
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