Como expliquei na postagem anterior, fiquei ausente por um mês, mas os motivos são excelentes: visitei algumas cidades italianas e estive no Mesa Tendências, um ótimo congresso promovido anualmente pelo Senac-São paulo. Viajei imbuída de um espírito investigativo/xereta e voltei com a máquina fotográfica e as malas cheias de novidades, as quais pretendo dividir prolificamente aqui nesse blog e nas minhas aulas por aí.
O horto da foto acima localiza-se bem no centro de Torino, a capital do piemonte, região italiana próxima à França. Faz parte de um projeto que reconstruiu, com base em relatos e imagens medievais, os jardins do palazzo Madama, o castelo da cidade. No antigo fosso, estão hoje o jardim do príncipe, o horto e o pomar, mais ou menos como eram entre os anos de 1402 a 1516.
Claro que fiquei encantada com essa descoberta. Imaginem só, encontrar no centrão de uma cidade, um espaço verde com "50 espécies de hortaliças, 112 ervas medicinais, 31 frutíferas, 22 rosas e 130 plantas espontâneas e ornamentais"! É o que o meu giardin quer ser quando crescer! Atentem, queridos leitores, para o fato de que a propaganda oficial elenca as plantas espontâneas com a mesma importância das demais. Essa valorização do que é local surge assim, nesses detalhes, mas é uma ação-chave nesse processo, do qual ainda carece tanto a nossa flora brasileira...
Colocarei, na avalanche de postagens a seguir, fotos minuciosas desse e de outros espaços verdes que conheci, propositais ou não, nas regiões italianas do Friuli e do piemonte.
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