Bem, acho que a foto explica por que não tenho postado muito nos últimos dias. Choveu muito por aqui e isso, em pleno inverno, multiplica o risco de pragas, fungos e podridão de raízes. Tive de trocar a terra de muitos containers, além de caprichar nas defesas e por ao abrigo da chuva, do granizo e da geada as plantas mais sensíveis, como meu moribundo coentro. Os manjericões sofreram baixas severas e as cebolinhas se quebraram com as ventanias. Más notícias à parte, vamos às boas:
Esses são meus cardos, parentes da alcachofra, que se comem na Itália como pequenos vegetais refogados ou mergulhados em fonduta. Estão quase no ponto!
Esse é meu lindo funcho cor de bronze. Menos saboroso, mas muito plástico. Dizem que, quando madura, a folhagem ganha um lindo tom púrpura.
Aqui estão as echalotes. Ainda são pequenas, eu sei, mas nunca as vi pessoalmente, então estou aguardando com impaciência, muito feliz que tenham germinado bem.
O estragão, que foi dizimado pela geada, tem brotado com força. Creio que a enorme moita que eu tinha logo estará ainda maior. Tenho muito medo de podas e tendo a procrastina-las ao máximo, mas já começo a entender seus objetivos e princípios. Já aprendi a tirar os "sugadores" dos tomateiros, ramos que surgem no meio das forquilhas, e as pontas das plantas, a fim de estimular seu crescimento lateral. Da mesma maneira, temos flores que, apesar de belas, devem sair, pois aceleram o ciclo de vida da planta.
Já que a chuvarada dizimou minhas cebolinhas, eu as colhi e usei. As bases são como cebolas, bem mais suaves. Enquanto não tenho echalotes, vou usando-as em substituição. Elas respondem bem ao congelamento.
E aqui, para terminar, algumas belezas desse espaço que, apesar de utilitário, é um jardim. Acima, a forma delicada e colorida das acelgas, oposta ao verde delicado das jovens calêndulas. Abaixo, as suaves flores da alcaravia, que parecem feitas de espuma.
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